O sexo/gênero designado ao nascimento (biológico) baseado na anatomia genital nem sempre está em concorgância com a identidade de gênero. A identidade de gênero é o reconhecimento de cada pessoa sobre seu próprio gênero. Não é uma escolha. Quando existe essa incongruência com o sexo designado, chamamos de transexual. Para classificar um indivíduo como transgênero, não é necessário que haja intervenções médicas, clínicas e/ou cirúrgicas, uma vez que nem todos os indivíduos trans necessitam ou desejam esse tipo de abordagem.
Conjunto de medidas e tratamentos (hormonioterapia, cirurgias) que contribuem para o alinhamento físico das características atribuídas culturalmente à identidade de gênero. A reposição hormonal cruzada (hormonização trans) na população transgênero melhora as funções social e sexual e também da saúde mental.
Conversamos sobre expectativas, desejo de fertilidade, efeitos reversíveis e irreversíveis da reposição e tempo para surgimento das mudanças. Através do histórico pessoal e exames laboratoriais podemos fazer as melhores escolhas individualmente. Para aqueles que já estão em uso de hormônios sem acompanhamento médico também é importante a realização de exames laboratoriais.
No seguimento médico o objetivo é avaliar as mudanças físicas, monitorar os níveis hormonais e possíveis efeitos indesejados. Os exames de sangue devem ser feitos
a cada três meses no primeiro ano e depois uma a duas vezes por ano.
Endocrinologista em Campinas
CRM SP 176487 – RQE Nº: 104681
Médica especializada em endocrinologia e emagrecimento saudável. Formada em Medicina pela UFSCAR, com especialização em Clínica Médica pela PUC Campinas, especialização em Endocrinologia e Metabologia pela UNICAMP e pós-graduada em Nutrologia pela USP-Ribeirão.
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